Olá Poderosa!
Fiz esta comunidade para dividir pensamentos, experiências e também para falar de saúde, beleza, alimentação, da eterna juventude, sentimentos... enfim, para que eu, você e tantas outras mulheres possamos compartilhar nossas jornadas nesse mais de meio século que já vivemos.
Hoje, aos 62 anos, me considero uma Poderosa, mas ainda com muito para viver e aprender.
Aprendo, todos os dias, a lidar com as mudanças no meu corpo e no meu rosto, a entender cada ruga, cada cicatriz. E também a me amar mais — com vontade de melhorar e mudar a cada novo amanhecer.
“De repente 30”? Comigo foi “de repente 50”...
Sabe aquele filme leve e fofo com a Jennifer Garner? Pois é... só que comigo foi mais ou menos assim:
"De repente 50"... e, quando me olhei no espelho, parecia “de repente 100”.
A juventude parecia ter escapado sem que eu notasse.
Estava vivendo no automático, numa correria absurda, sem tempo pra mim, sem tempo pra me olhar de verdade. E foi num momento de pausa — numa sessão de fotos — que percebi algo que nunca havia notado: uma leve paralisia facial.
Sim... só descobri ao ver meu próprio rosto registrado por outra lente.
Quando o corpo fala e a mente não escuta
Procurei um neurologista. E veio a confirmação: era mesmo uma paralisia.
E o mais assustador não foi o diagnóstico. Foi perceber o quanto eu havia deixado de me enxergar.
Literalmente.
Se olharmos para isso sob a ótica da psicologia e da Programação Neurolinguística, o que deixamos de ver fora... muitas vezes é reflexo do que evitamos enxergar dentro.
A culpa que carregamos (e nem sabemos)
Como muitas mulheres da minha geração, fui ensinada a ser boazinha, obediente, "doce menina de Deus".
E isso moldou — por anos — o que eu pensava merecer ou não.
A culpa sempre aparecia quando eu pensava em mim.
Mas você sabia que a culpa, além de nos travar emocionalmente, afeta até o fígado? Sim, literalmente. Ainda vou escrever só sobre isso…
A juventude que perdemos... ou escondemos?
Já parou para pensar o quanto sufocamos nossos desejos e vontades em nome dos outros?
Fiz isso por anos. Até esquecer de mim.
E olha que eu não estava sozinha — infelizmente, muitas mulheres também vivem isso.
Um estudo recente mostrou que 70% das mulheres no Brasil estão com a autoestima baixa. A falta de tempo para si mesmas, as cobranças, o envelhecimento e o abandono emocional contribuem diretamente para isso.
Fonte: Estudo sobre autoestima das mulheres no Brasil – Portal Mimoso
Outra pesquisa da EY Brasil revelou que 32% das mulheres acima dos 50 anos estão há mais de um ano desempregadas, o que afeta diretamente a autoconfiança, a saúde mental e a sensação de pertencimento.
Fonte: Pesquisa sobre etarismo – Terra.com.br
O espelho reflete mais do que a imagem
Foi nesse momento, quando não me reconheci, que eu decidi: preciso me reencontrar.
Desde então, essa experiência virou força.
A Rita dos 50 e poucos ainda vivia no piloto automático, cuidando de todos... menos dela mesma.
Hoje, aprendi que não importa se você tem marido ou não, filhos ou não, pets ou não — a sua vida começa por você.
Você tem se colocado em primeiro lugar?
Quando foi a última vez que se olhou no espelho com carinho?
Você está se reconhecendo... ou se perdendo?
Se não está gostando do que vê, talvez seja hora de escutar o que sua alma está tentando dizer.
Se não está conseguindo encontrar a mulher poderosa dentro de você, é porque algo ainda está te impedindo de assumir o seu poder.
Então, minha sugestão é simples:
Vá agora para frente do espelho.
Olhe para si mesma. Respire.
E me conta: o que a sua imagem está tentando te dizer?
Vamos regar nossa eterna juventude?
Essa comunidade é um espaço seguro para florescer — por dentro e por fora.
A cada semana, trarei reflexões, estudos, dicas práticas e conversas que nos ajudem a manter nossa juventude viva: não só na pele, mas na alma, no coração, na vontade de viver.
Se esse texto falou com você, então clica e entra pra nossa comunidade Poderosas Depois dos 50.
Vamos juntas redescobrir a mulher que nunca deixamos de ser.
Com carinho,
Rita Rosa